e é preciso chorar. preciso pensar. preciso não desistir.
e é preciso ter coragem, força e folego.
e é preciso entender. e é isso que eu não consigo!

Cheia de lembranças que não param de me tocar, que não param de passar como um filme da própria vida que vai vem e volta.
O caso é eu quero chorar. eu preciso chorar. chorar de medo, ressentimento, medo, saudade. Sempre que vem o medo, vem a saudade. e com isso mais medo.

O caso é que me fazem sonhar, depois esquecem do sonho. por defesa sei lá, ou talvez por não interesse.
O caso é que eu tenho minhas vontades, paranóias, e essas nem sempre são compreendidas.

E o caso é que eu tô me sentindo 'o patinho feio da lagoa', tô com medo de virar 'Cinderela depois da meia noite'.
Tô com medo de perder minhas coisas, meu sonhos, minha vidinha... medo de me perder mais ainda.
Medo de tudo o que é novo, medo de encontrar pela frente algo que eu não goste, medo do futuro, medo do ontem e do hoje.

O caso é que eu tô em crise, eu preciso de colo, de entendimento, de paciência.
'É só hoje e isso passa...'

PS: eu ainda te espero... e que venha logo!!

Um pouco de calma... um pouco de alma...
um tanto de certeza, que trouxesse a calma pra alma...
uma pitada de segurança em cada passo...

escorregadio, inesperado...
medo, medo, medo!
não quero!

Tudo começa agora, daqui a pouco.
E daqui a pouco o que fazer?
Como fazer?

Alguém tem aí uma receitaquedêcertoprobomfuturosucessogarantido?

ps: te quero, te espero... o tempo suficiente para vires feliz, saudável, cheio de amor... que Deus te abençõe imensamente!

Como me custa esperar.
Não posso esperar. rs.

Te espero como se espera a primavera chegar.
Te espero como se espera flores no dia dos namorados.
Te espero como quem espera o namorado que não vê à semanas, ou os pais depois de uma longa viajem.
Te espero como quem espera o resultado de um exame, de uma prova, de uma entrevista de emprego.
Te espero como quem espera ganhar na loto, na mega sena.

Te espero pra te ver sorrir, pra te cuidar, pra te abraçar, pra te ensinar, pra tanto aprender, pra ser mais feliz, pra caminhar um caminho novo, pra sonhar cada vez mais, pra te ninar, pra te ver dormir, pra te amar.

Te quero porque a vida não pode esperar.

Nos mares que naveguei, não sei se me perdi ou me encontrei. Não sei o quanto de mim deixei, só sei o quanto dos outros, comigo levei.
E por não saber das questões espalhadas nos momentos vividos e na expectativa dos momentos perdidos, se me encontrei, hoje me perco.
Mas é que sempre me achei um pouco perdida e um pouco ‘encontrada’. Duas faces de um mesmo ser.
Hoje se navego, e vejo um risco de tempestade, já tenho a vontade de voltar. Não quero me entender perdida, é um estranho risco.
E ai eu quero fugir, mas fico sempre sem saber se este gesto é de um ‘perdido’ ou de um ‘encontrado’.
Porque antes, e hoje não sei, era da tempestade que eu gostava, era do louco, do intenso, do imprevisível, do risco.
Sim, pois ao encontro do inesperado, sentia sempre palpitar mais forte o coração.
Hoje, o inesperado me trava, me adoece, me estremece, me torna estranha a tudo o que fui e pude ser, a todo impulso juvenil, a toda insanidade sanamente sempre experimentada.

'É só hoje e isso passa
Só me deixe aqui quieto
Isso passa
Amanhã é um outro dia Não é?...'