sábado, 18 de julho de 2009

Quem sabe isso passa
sendo eu tão inconstante.

Perder o vazio é empobrecer!



Uma música triste, como as de sempre. Pensamento cada hora voando em um lugar. A incerteza no coração. Alguns palpites. Um medo. Estrada de tantos caminhos. Um não saber o que fazer. Mas no momento ela quer seu abraço!



Hora bolas! Alguém poderia me emprestar o manual da vida, me ensinar como faz, me indicar a saída, me mostrar qual o caminho. Alguém poderia me ensinar onde comprar um ansiolítico, que me deixe ver a vida passar a tempo e modo certos? Sem precipitações? Alguém poderia me ensinar como não ter medo do futuro, do novo, da vida? Medo de perder a família, os amigos, o amor, o emprego? Medo de ter que começar a vida tudo de novo? Medo de entender que eu me perdi. Alguém poderia me presentear com um pouco de paciência e vontade e ação pra vida?

Possivelmente eu me perdi. Como já dito antes, eu não era assim. Tinha uma enorme fé nas pessoas, uma enorme vontade de ajudá-las, de me trocar pelos outros, de dar a mão. Hoje tenho é preguissa. Antes, não pensava no que tenho hoje e talvez não terei amanhã, era tão bonito pensar que amanhã eu poderia sempre recomeçar, e ser feliz pelo que já tive. Recomeçar só me mostrava quanto eu tinha forças, o quanto Deus anda ao meu lado. Antes eu queria era a vida, o inesperado. Hoje sou mais fraca. Eu me quero de volta, quero o que encontrei, um pouco antes de encontrar o amor.

Vim gastando meus sapatos
Me livrando de alguns pesos
Perdoando meus enganos
Desfazendo minhas malas
Talvez assim, chegar mais perto

Vim, achei que eu me acompanhava
E ficava confiante
Outra hora era o nada
A vida presa num barbante
E eu quem dava o nó

O tempo faz tudo valer a pena
E nem o erro é desperdício
Tudo cresce e o início
Deixa de ser início
E vai chegando ao meio
Aí começo a pensar que nada tem fim...