sábado, 13 de junho de 2009


Ando tendo medo da vida. Logo eu que sempre achei que todo rumo é caminho, que tudo na vida é lucro, já que nasci sem nada.

Ando com medo de mim, com medo dos outros. Desacreditada, sabe?

No meu peito, incessante dor, de passado... Do que foi vivido e do que há por vir. Se pelo menos eu pudesse ter certeza do hoje, eu jogaria todos esses sentimentos fora. Criaria um novo. Deixaria o que brota do eu ir saindo do coração, até intoxicar todo o sangue, e, por fim, todo esse corpo, que não quer ser. E assim a vida seria diferente!

Mas, certeza? Só da morte, meu amigo! E, nem na morte, eu tenho colocado minha porcentagem de certeza, de crédito.

Há momentos, que penso: Para que tanta insegurança, menina? Há momentos que a vontade de ser outro ser, que não este, amedrontado, desconfiado, desacreditado, é tão grande que me é necessário deixar o espírito sair correndo, voar pra um lugar distante.

Nesse vai e vem. Me perco. E, ao mesmo tempo em que sinto que não, penso que sim. São emoções e pensamentos inconstantes, que por serem tão variáveis, não me dão resposta de nada.


"Giorgio, tah tudo assim nem sei..."

(Zeca Baleiro)

"Talvez o maior desafio consista em parar as buscas e se deixar ser-estar para poder reconhecer a felicidade". (Contando e Recontando - Lu)

Ps: queria dizer, que em parte, que diante de tudo, e de um modo sem explicar, eu adoro seu sorriso, seu abraço, e o calor do teu corpo. Estar aquecida pelo teu abraço, às vezes, me faz esquecer dos medos.