sexta-feira, 24 de julho de 2009


Hoje vou dizer dos encantos. Da cor desses últimos dias. Da coisa boa que é escutar uma música que a gente gosta. Do sorriso que brota de ver o sorriso do outro, sorriso sem graça, sincero. Do amor que você percebe tão grande. Da ausência que dói, te mostrando o querer de alguma presença. Do abraço quente, que conforta, dá segurança. Do encontro com a amiga, matando a saudade que sempre fica. Umas coisas pequenas. Um convite para um almoço. A conversa com o irmão. O sonho em cultivar jardim. Um jantar feito por mim. Uma criança dançando. Um bebê que ainda vai nascer. Tomar sorvete em família. Um trabalho bem feito. Uma esperança. Uma vontade. Hoje ficam os encantos de um novo tempo.

sábado, 18 de julho de 2009

Quem sabe isso passa
sendo eu tão inconstante.

Perder o vazio é empobrecer!



Uma música triste, como as de sempre. Pensamento cada hora voando em um lugar. A incerteza no coração. Alguns palpites. Um medo. Estrada de tantos caminhos. Um não saber o que fazer. Mas no momento ela quer seu abraço!



Hora bolas! Alguém poderia me emprestar o manual da vida, me ensinar como faz, me indicar a saída, me mostrar qual o caminho. Alguém poderia me ensinar onde comprar um ansiolítico, que me deixe ver a vida passar a tempo e modo certos? Sem precipitações? Alguém poderia me ensinar como não ter medo do futuro, do novo, da vida? Medo de perder a família, os amigos, o amor, o emprego? Medo de ter que começar a vida tudo de novo? Medo de entender que eu me perdi. Alguém poderia me presentear com um pouco de paciência e vontade e ação pra vida?

Possivelmente eu me perdi. Como já dito antes, eu não era assim. Tinha uma enorme fé nas pessoas, uma enorme vontade de ajudá-las, de me trocar pelos outros, de dar a mão. Hoje tenho é preguissa. Antes, não pensava no que tenho hoje e talvez não terei amanhã, era tão bonito pensar que amanhã eu poderia sempre recomeçar, e ser feliz pelo que já tive. Recomeçar só me mostrava quanto eu tinha forças, o quanto Deus anda ao meu lado. Antes eu queria era a vida, o inesperado. Hoje sou mais fraca. Eu me quero de volta, quero o que encontrei, um pouco antes de encontrar o amor.

Vim gastando meus sapatos
Me livrando de alguns pesos
Perdoando meus enganos
Desfazendo minhas malas
Talvez assim, chegar mais perto

Vim, achei que eu me acompanhava
E ficava confiante
Outra hora era o nada
A vida presa num barbante
E eu quem dava o nó

O tempo faz tudo valer a pena
E nem o erro é desperdício
Tudo cresce e o início
Deixa de ser início
E vai chegando ao meio
Aí começo a pensar que nada tem fim...

segunda-feira, 13 de julho de 2009


Há quanto tempo te espero?
Nem sei.
É estranho sabe?
Te esperar sem saber quando vai chegar...
se serás vermelho intenso ou azul mar,
se serás terremoto, se serás calmaria, ou meio à meio.

Sonho tanto com este dia, com esta hora
em que poderei ser chamada de amaisfelizdomundotodoeponto.
Serei feliz neste dia em que te conhecerei plenamente,
no dia em que serás parte de mim e eu parte de você!

Te espero. Te espero tanto...
E rezo. Rezo para que venhas cheio de vida,
alegre, sorridente, saudável
vencedor!
Rezo pra não esperar mais tanto tempo.

Já te amo. Sempre te amei.
Meu, teu, tua, seu, nosso,
seremos, serás,
e só por isso já sou feliz!

sexta-feira, 10 de julho de 2009



Sim. Eu amo muito. E descobri isso esses dias...
Fiz um link de pensamentos. Percebi: amor dói.
Amor não é sempre certeza, amor nem sempre é caminho, seta, estrada.
Amor é pedaço, é parte do todo, é o que te faz inteiro, completo.
É o que te leva longe, dentro de si.
Amor assusta, amedronta, e deixa sempre um gosto de quero mais.
Amor não tem regra. Descobri.

" mas que seja amor, mesmo que não seja sempre doce"